"Quando o amor de Deus obtém a vontade da alma, produz nela um insaciável desejo de trabalhar pelo Amado." São João Crisóstomo

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Santa Josefina Bakhita

"Felicidade é o Amor de Deus, que sempre me acompanhou de forma tão misteriosa. Mesmo antes de conhecê-lo" (Santa Josefina Bakhita)

 

Ontem eu tive a oportunidade de assistir um dos mais emocionantes filmes que já vi! Agradeço de todo coração à Comunidade Católica Gratidão (comunidadecatolicagratidao.blogspot.com) pelo convite especial! Não tenho palavras para expressar minha GRATIDÃO a cada um de vocês por convite tão providencial! Obrigada! Sempre. Por tudo! Recomendo a todos que assistam! 
Bakhita, - A Santa, é a história da primeira santa negra. Sua tragetória de vida é bastante sofrida, mas ela, que tevava consigo sempre um sorriso no rosto, era capaz de trazer e dar paz ao seu próximo. Exemplo de pobreza, castidade, obediência e caridade, Bakhita soube ensinar aos mais "ricos" e mais "pobres" a verdadeira alegria - servir a Deus, servindo aos pequeninos e necessitados. Não guardava mágoa, nem ódio de seus senhores - muito  malvados e orgulhosos, ao contrário, agradecia a Deus por através deles, ter conhecido seu Únido e Verdadeiro "PATRÃO" - Nosso Deus Amado. Pura, obstinada e muito sábia trouxe a esperança e o temor de Deus a vários corações sofridos e carentes de amor, de atenção, amizade e carinho. Façamos de Santa Bakhita um exemplo a ser seguido. Ela não tinha nada, mas sua intimidade com Jesus Cristo era a mais linda, simples e mais especial de que qualquer outra!
Santa Bakhita, rogai por nós!

Josephine Bakhita (1869 – 8 de fevereiro de 1947) foi uma freira católica de origem africana, que viveu e exerceu o ministério religioso na Itália durante 45 anos.  Em outubro de 2000 foi declarada santa pela Igreja Católica.
Bakhita nasceu em uma importante família de Olgossa, aldeia situada na região de Darfur, oeste do Sudão.  Seu pai era irmão de um chefe tribal.  Aos nove anos foi raptada por traficantes árabes de escravos e durante os próximos oito anos foi vendida e revendida cinco vezes nos mercados de El Obeid e Khartoum.  O trauma provocado pelo rapto levou-a a esquecer seu próprio nome e o nome pelo qual a conhecemos é composto pelo nome a ela dado pelos traficantes de escravos (bakhita, termo árabe que significa afortunada) e o nome cristão que ela adotou na vida adulta. 

Bakhita sofreu muitas brutalidades durante o cativeiro.  Certa ocasião o filho de seu senhor espancou-a tanto que ela passou um mês incapacitada de levantar-se de seu colchão de palha.  Recordou mais tarde que a mais aterrorizante lembrança foi a de seu quarto senhor, um oficial do exército otomano, que mandou marcá-la e aos demais escravos como sua propriedade, por meio de um procedimento que se assemelhava à escarificação e à tatuagem.  Em suas memórias, escritas em italiano muito anos mais tarde, ela evoca o momento em que um prato com farinha, um prato com sal e uma navalha foram trazidos por uma mulher, que desenhou padrões em sua pele e então fez cortes profundos, seguindo as linhas traçadas, aplicando nas feridas sal e farinha para garantir cicatrizes permanentes.  Mais de sessenta padrões foram cortados em seu peito, barriga e braços.
Seu último senhor foi um diplomata italiano, Callisto Legnani.  Ele e seu amigo, Augusto Michieli, compraram-na e a levaram para a Itália.  Ela tornou-se babá da filha de Michieli, Mimmina.  Em 1888 ou 1889 Bakhita foi deixada sob os cuidados das Irmãs de Canossa, em Veneza, enquanto a família Michieli se mudou, a negócios, para o Mar Vermelho.  Ela foi batizada em 1890.
Quando os Michieli voltaram para buscar a filha deles e Bakhita, esta última não quis acompanhá-los.  A sra. Michieli tentou forçar a situação, mas a diretora da escola que Bakhita e Mimmina haviam frequentado em Veneza queixou-se às autoridades.  Um tribunal italiano decidiu que, como o Sudão havia tornado ilegal a escravidão antes do nascimento de Bakhita, e como a lei italiana de modo algum reconhecia a escravidão, ela, na verdade, jamais havia sido escrava.  Agora Bakhita atingia a maioridade e achava-se, pela primeira vez na vida, controlando de seu próprio destino.  Escolheu permanecer com as Irmãs de Canossa. 
Em 1896 Bakhita juntou-se permanentemente às irmãs e, em 1902, foi designada para um estabelecimento religioso em Schio, na província de Vicenza, norte da Itália, onde passou o resto da vida.  O único período prolongado que passou longe de Schio foi entre 1935 e 1938, quando ajudou a preparar jovens freiras para trabalhar na África.
Durante os 45 anos de permanência em Schio, Josephine foi habitualmente designada para exercer a função de porteira e, assim, estava em frequente contato com a comunidade local.  Sua gentileza, a voz calma, o constante sorriso se tornaram muito conhecidos e os moradores de Vicenza até hoje a ela se referem como la nostra madre moretta (a nossa freira moreninha).  Seu carisma especial e sua reputação de santidade foram notados por sua ordem religiosa e ela foi instruída a publicar suas memórias e a fazer palestras sobre suas experiências, o que a tornou famosa em toda a Itália.  Seus últimos anos foram marcados pela dor e pela doença, mas ela conservou suas boas disposições e, sempre que lhe perguntavam como estava, Bakhita sorria e respondia “como o Senhor deseja”.
Em seus derradeiros dias suas recordações se voltaram para os anos de escravidão e, em delírio, ela gritava: “Por favor, afrouxem os grilhões… eles são tão pesados”.  Josephine morreu no dia 8 de fevereiro de 1947.  Durante três dias seu corpo ficou exposto e milhares de pessoas foram prestar-lhe a última homenagem.
Os pedidos de canonização começaram imediatamente e o processo se iniciou em 1959, apenas doze anos após suas morte.  Em 1o de dezembro de 1978 o Papa João Paulo II declarou Josephine Venerabilis, o primeiro passo da canonização.  Em 17 de maio de 1992 foi declarada Beata e o dia 8 de fevereiro foi designado como o dia de sua festa.  Em 1o de outubro de 2000 foi canonizada e tornou-se Santa Josephine Bakhita.  É venerada como uma santa africana moderna e como santa de especial relevância para a escravidão e a opressão.  Foi proclamada santa padroeira do Sudão.
(http://comunidadecatolicagratidao.blogspot.com/search?updated-max=2010-11-23T17%3A12%3A00-02%3A00&max-results=5)

Estamos unidas em oração, 
Sua irmã,

Dáfny Fontenele.

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